Hoje é dia de saudade
como todos, na verdade.
A falta é constante em minha casa,
por isso escrevo e enterro meus poemas numa cova rasa
Em minha varanda, sentado.
Ela parada do meu lado,
onde você se sentava.
Baseados e palheiros de madrugada.
Depois de noites rasas,
voltávamos para minha casa.
Nossos corpos juntos em brasas.
E após mais uma noite vaga,
volto sozinho pra casa
e morro em minha cama gelada.
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